quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

     NOSSO COMPROMISSO:
“Prometo, sob juramento solene, concorrer para o desenvolvimento da Técnica e da Ciência; bem servir os interesses da nação; observar os postulados da ética profissional; elevar o nome da Escola Politécnica - USP.”
Juramento da turma de engenheiros formandos de 1965 da Escola Politécnica - USP


"CONCLUSÕES E TENDÊNCIAS:

FÁBULA pedagógico-política- da ÁFRICA para o BRASIL DE HOJE.
                               BRASIL: É MELHOR COMEÇAR A CORRER
                                                                     (O leão não é manso!...)

TODOS OS DIAS DE MANHÃ, na África, o ANTÍLOPE DESPERTA.
Ele sabe que terá de correr mais rápido que o mais rápido dos LEÕES,
                                                                                                 para não ser morto.

                               TODOS OS DIAS, pela manhã, desperta o LEÃO.
Ele sabe que terá de correr mais rápido que o ANTÍLOPE mais lento,
Para não morrer de fome.

NÃO INTERESSA que  BICHO VOCÊ É, se leão ou antílope.
                Quando amanhece, é melhor COMEÇAR A CORRER.
(FRIEDMAN, 2006, P. 135)"

Livro: GETÚLIO, FHC E LULA, p.245
Autor: Pedro Ricardo Dória
    

Antes, porém, desejamos Feliz Natal e um 2012 pleno de realizações aos nossos amigos e a todos os que nos viram e ouviram na campanha para a Presidência do CREA-SP. 
                                                             Eng. Jomázio de Avelar
                                                                                                                     

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Documentação oficial que comprova informações desencontradas nas eleições do CREA-SP

Caros colegas,

Tendo em vista os acontecimentos no dia das eleições para o Sistema CONFEA/CREA-SP/MÚTUA no Estado de São Paulo, 8/11/2001, vimos fornecer documentação oficial que lhes permitirá avaliar os fatos:

1° - Veja aqui o Comunicado CEF - CONFEA enviado por email, com base em liminar judicial que suspendeu as eleições - 08/11/2011 4:58PM.

2° - Veja aqui o Artigo "CREA-SP ignora Justiça e mantém eleições" - publicado na Folha de São Paulo - Caderno Cotidiano C7, em 09/11/2011.

3° - Veja aqui o Comunicado CEF - CONFEA enviado por email, sobre cumprimento da decisão judicial e anulação das eleições - 9/11/2011 4:26PM.

A confusa eleição para o CREA no Estado de São Paulo

Segundo comunicado da Comissão Eleitoral Regional, publicado no site do próprio CREA, as eleições de ontem (08/11) ocorrem normalmente durante todo período de funcionamento das mesas receptoras.

Segundo o mesmo comunicado, em nenhum momento a Comissão Eleitoral Federal se apresentou para dar cumprimento à intervenção de que trata a Deliberação nº 142/2011 - CEF. Uma liminar que suspendia as eleições em todo o Estado de São Paulo, solicitada pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo.

Esse desencontro de informações gerou certa confusão durante o processo eleitoral e levou a impugnação de algumas urnas por fiscais do Sindicato dos Engenheiros do Estado de SP.

O resultado de tudo isso, infelizmente, ainda é incerto.

Por isso, queremos saber a sua opinião. Você que compareceu às urnas, o que achou da organização e do processo eleitoral?

Participe! Sua opinião é muito importante para o Movimento.

Assim que tivermos mais notícias sobre o resultado das eleições, comunicamos você.

Obrigado!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Decisão liminar dá direito ao voto para os arquitetos.

Prezados arquitetos,

Saiu uma liminar na justiça que acaba de dar direito ao voto para os arquitetos associados ao CREA-SP.

Uma excelente oportunidade que a classe tem para repetir nas eleições do CREA-SP o mesmo que foi feito nas eleições do CAU: manifestar sua insatisfação votando na oposição.

Arquitetos, votem oposição para o Sistema CONFEA / CREA-SP / MÚTUA.

Presidente CONFEA: 15 - Álvaro Cabrini

Presidente CREA-SP: 21 - Jomázio de Avelar

Diretor Mútua: 37 - Rubens dos Santos

Eleições dia 08/11 – terça-feira, das 09h às 19h.

Vejam aqui a liminar que dá direito ao voto para os arquitetos!

Compareçam às urnas. Conto com o apoio de vocês!

Ex-presidentes do Instituto de Engenharia apóiam Jomázio de Avelar 21!

Eng. Hélio Martins de Oliveira

Eng. Alfredo Mário Savelli

Eng. Eduardo Lafraia

O grande dia chegou. Agora preciso também do seu apoio. Compareça às urnas até as 19 horas e VOTE nos candidatos da Oposição abaixo. O VOTO deve ser dado às três entidades (CONFEA, CREA-SP e MÚTUA), sob pena de nulidade do VOTO.

Presidente do CONFEA: 15 - Álvaro Cabrini


Presidente do CREA-SP: 21 - Jomázio de Avelar

Diretor da Mútua: 37 - Rubens dos Santos

Eleições dia 08/11 - terça-feira, das 09h às 19h.



Agradeço a atenção e conto com seu apoio. Envidarei todos meus esforços para corresponder a sua confiança em mim e no "Movimento reCRIAR o CREA-SP".

Abraços,
Jomázio de Avelar

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"Ninguém serra o galho no qual está sentado. Eu não estou lá, vou serrá-lo e peço o seu apoio."


Jomázio de Avelar 21

Prezados,

Ao longo da campanha as entidades tradicionais do setor posicionaram-se como adversárias à nossa candidatura. Fomos vítima de perseguições, calúnias e incompreensões por significarmos fato NOVO e independente.

O grande público de profissionais nos recebeu com simpatia e apoio. Superamos todos os obstáculos colocados até o presente.

Falta superar o último deles: sua decisão de ir à urna para dar-me seu voto. Um voto de confiança.

A "Primavera Árabe" nos ensinou que a Engenharia paulista e brasileira devem libertar-se dos grilhões do atraso cristalizado por mais de 30 anos no CREA-SP.

Os profissionais precisam de perspectiva, esperança, ocupação; as empresas de contratos e mercado; São Paulo e Brasil de infraestrutura, bens e serviços para prosperidade econômica e social.

D urante minha campanha, procurei passar a maior quantidade de informações relevantes para que você pudesse formar a sua opinião.

Tudo para que agora, terça-feira, dia 08/11, você possa votar e decidir pelo caminho NOVO e seguro.

VOTE oposição. VOTE 21.

Vamos juntos Recriar o CREA-SP! Obrigado pelo apoio.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

No próximo dia 08 de novembro compareça às urnas! Faltam 3 dias para você escolher o novo Presidente do CREA SP.

Alguns fatores que contribuem para o não comparecimento às urnas (o que é muito conveniente para quem não quer mudança):

- A entidade CREA-SP está completamente desacreditada pelos profissionais.

- As eleições não são obrigatórias.

- Existem poucas urnas para a grande quantidade de profissionais aptos a votar.

- Houve demora na divulgação dos locais de votação de maneira clara e objetiva.

Confira aqui seu local de votação

Nas eleições de 2008 na cidade de Sâo Paulo, dos 88.000 profissionais aptos a votar apenas 1.625 compareceram às urnas.

O futuro de uma entidade tão importante como o CREA-SP não pode ser decidido por tão poucos.

Mas agora você pode mudar tudo isso. Dia 08/11 é a data. Compareça às urnas e manifeste sua insatisfação através do voto.


Vote Jomázio de Avelar 21. Vamos Juntos Recriar o CREA SP!

Entrevista hoje ao vivo, na Rede Vida de Televisão.

Hoje, sexta-feira, dia 04 de novembro de 2011, haverá uma entrevista com Jomázio de Avelar 21 e os demais candidatos à presidência do CREA-SP no Programa Tribuna Independente, da Rede Vida de Televisão.


Será às 22 horas, ao VIVO para todo Brasil.

Uma excelente oportunidade para você ver os candidatos e conhecer suas propostas.



Conheça aqui o currículo dos candidatos. 


Conto com sua audiência!



sábado, 29 de outubro de 2011

CONVITE - Jomázio de Avelar e Álvaro Cabrini - Debate dia 03 de Novembro

Aproveite esta oportunidade, compareça e divulgue para seus contatos!

No dia 08 de novembro, vote mudança! Vote Jomázio de Avelar 21 para a presidência do CREA-SP.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Faça o mesmo que o CAU! Mostre sua insatisfação com a atual gestão do CREA-SP


O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), na primeira eleição da entidade realizada ontem, teve como vencedora a CHAPA 2 com 70% dos votos.
 
A CHAPA 2 aglutinou os arquitetos situados na oposição ao CREA-SP.  A outra chapa, a Chapa 1, foi organizada pelos arquitetos que se alinham à atual situação do CREA-SP.

Faça o mesmo – mostre sua insatisfação com a atual gestão do CREA-SP

Jomázio de Avelar 21 é um engenheiro experiente, que tem o que mostrar. Esteve à frente de grandes obras em São Paulo e é oposição independente à atual gestão do CREA SP.


Por isso, no dia 08 de Novembro de 2011, vote 21! Vote no Engenheiro Jomázio de Avelar. 

Divulgue esta mensagem para seus contatos. Vamos juntos Recriar o CREA SP



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Algumas das Obras mais conhecidas de Jomázio de Avelar 21

Praça Roosevelt
CAT FL 06196

MASP
CAT FL 06196
  
Sede SABESP
CAT FL 08908
 
Rodovia dos Imigrantes 
CAT FL 04837

No dia 8 de novembro, vote em quem tem experiência e tem o que mostrar. Vote no Jomázio de Avelar 21 para presidência do CREA SP.









segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Candidatura de Jomázio de Avelar para o CREA-SP Programa de Gestão 2012-2014 - TRÊS REFORMAS








1.  União dos Profissionais e das Empresas
1.1 Reforma do relacionamento do CREA-SP com a sociedade: eleições democráticas a iniciarem-se imediatamente após 8/11/2011, visando criar condições para:
  • Eleição direta não só do cargo de presidente, mas de todos os cargos da diretoria, para atenuar o presidencialismo imperial
  • Possibilitar maior quantidade de candidatos na competição aos cargos, para o bom exercício da democracia no CREA-SP
  • Possibilitar a divulgação da lista dos eleitores a todos os candidatos, para atender a condição republicana
  • Adotar URNAS ELETRÔNICAS, em quantidade suficiente e de fácil acesso
  • Implantar o voto obrigatório nas eleições e voto pela internet, considerando que a implantação dessa solução não depende só do CREA-SP
1.2 Reforma do relacionamento do CREA-SP com as entidades profissionais e com as empresas de cujas regulamentações ele deve se ocupar; com os institutos de educação superior, faculdades e universidades, objetivando os controles da qualidade do ensino da Engenharia e da Tecnologia e a promoção da melhoria contínua do ensino da Engenharia. Apoiar a iniciativa endowment da Poli e de outras faculdades. Promover integração dos profissionais de experiência comprovada com as faculdades de Engenharia que podem contribuir, independente de título de mestre e doutor, relacionando a teoria (faculdades) com a prática (empresas).

2. Reforma Administrativa para implantação de governança corporativa, com informatização e automação das rotinas dos processos em todos os âmbitos, para agilizar e promover a descentralização das decisões, assegurado contraditório e estrutura recursal.

3. Conferir “status” político ao CREA-SP que lhe dê condição de contribuir para a solução dos problemas de infra-estrutura e outros que dizem respeito ao desenvolvimento de São Paulo através da:
  • Criação de novas estruturas, ou promover reformas, de relacionamento do CREA-SP com os demais CREA’s, com o CONFEA, e com todos os entes políticos de que dependem os temas e interesses da Engenharia, com ênfase nos planejamentos de implantação das obras de infra-estrutura de que se ocupa a Engenharia civil, nos planejamentos dos setores industriais de que se ocupam todas as modalidades da Engenharia, nos planejamentos dos setores da agricultura e do agronegócio de que se ocupa a Engenharia agronômica conjugada com todas as demais modalidades da Engenharia e Tecnologia.
  • Dotar o CREA-SP de “status” político que lhe dê condição de influenciar para a solução dos principais problemas que requerem a interferência e participação dos profissionais cuja regulamentação esteja na alçada do CREA-SP, e assim significar para a sociedade o papel indelegável pelo engenheiro na vida dos paulistas e dos brasileiros, com ênfase nos princípios republicanos para obediência legal da remuneração dos profissionais e no cumprimento das obrigações para com as empresas.
Esta é a primeira parte do meu Programa de Gestão. A continuação será apresentada nas próximas edições. 

Comente, opine, PARTICIPE! 
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Recriar o CREA-SP!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Candidatura de Jomázio de Avelar para o CREA-SP Programa de Gestão 2012-2014




Síntese
As transformações propostas têm foco no interesse dos profissionais e das empresas de cujas regulamentações deve se ocupar o CREA-SP, voltadas também para o interesse do Estado de São Paulo e do Brasil.

Três REFORMAS
  1. União dos profissionais para a reforma do relacionamento do CREA-SP com a sociedade, entidades profissionais, empresas e os institutos de educação superior
  2. Reforma administrativa para informatização e automatização das rotinas dos processos administrativos
  3. Conferir “status político” ao CREA-SP que lhe dê condição de influenciar soluções dos problemas de infra-estrutura e outros que dizem respeito ao desenvolvimento social e econômico de São Paulo
Três PROJETOS de interesse dos profissionais e das empresas
  1. Projeto Financeiro para o desenvolvimento econômico e social de profissionais e empresas
  2. Projeto de Saúde para oferecer atendimento à saúde, com especial atenção aos profissionais idosos
  3. Projeto Previdenciário para complementação de aposentadoria

Esta é a síntese do meu Programa de Gestão. O detalhamento será apresentado nas próximas edições. 

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Recriar o CREA-SP!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sou candidato de oposição independente para a presidência do CREA SP

No dia 22 de setembro, minha candidatura foi definitivamente homologada pelo CREA como candidato de oposição independente apoiado pelo Movimento Recriar o CREA SP.


Compare meu currículo com o dos outros candidatos aqui.


Falta menos de 1 mês para as eleições para a presidência do CREA SP (dia 8 de novembro) e espero contar com a sua confiança, o seu engajamento e o seu voto.


Juntos vamos resgatar e valorizar cada vez mais o CREA como uma instituição representativa dos engenheiros, agrônomos e demais profissionais registrados.






Encruzilhadas, nossas e de outros

Comentário: A conclusão do autor do artigo abaixo é a mesma do autor do artigo Emergentes em socorro à Europa, postado nesse blog em 19/09/2011.


Encruzilhadas, nossas e de outros

*Pedro S. Malan

Em economia, as coisas demoram mais tempo para acontecer do que você pensa (que demorariam) e, então, elas acontecem mais rápido do que você pensava que elas poderiam acontecer.” A frase de Dornbusch foi relembrada em artigo recente de Larry Summers sobre a crise europeia. De fato, em mercados financeiros, as percepções quanto a risco e solvência de países, empresas e, principalmente, bancos podem ser tão importantes quanto as realidades de suas respectivas situações.

Se um país, por exemplo, está ou não insolvente, depende não apenas do nível e da estrutura de suas dívidas, de avaliações sobre sua capacidade de honrá-las, como também das suas políticas domésticas e de percepções sobre o contexto político mais amplo, nacional, regional e global, em que estão inseridos o país em questão e os bancos que o financiam.

Exatas duas semanas atrás participei de um painel de debates, em Washington, acerca de reestruturações de dívidas públicas, tema que me é caro há 20 anos. O interesse e a preocupação da audiência eram com a situação europeia em geral e, em particular, com a Grécia de hoje. Coube-me falar sobre se as reestruturações do início dos anos 1990 teriam, ou não, alguma relevância para o atual contexto greco-europeu.

Ocupei meu tempo com três questões:

● Primeiro, por que foram necessários sete anos (de 1982 a 1989) para que os governos dos países desenvolvidos chegassem ao anúncio do Plano Brady?

● Segundo, por que o plano foi bem-sucedido?

● Terceiro, haveria algo no espírito e na visão de médio e longo prazos que levou ao conceito do plano que pudesse ser útilpara entender o sério problema de dívida soberana e resolução de problemas de balanços de bancos na Europa de hoje?

Por que longos sete anos de acrimoniosos debates e extraordinário custo econômico esocial para muitos países endividados? Primeiro, porque esses países sofreram três grandes golpes praticamente simultâneos no início dos anos 1980: os efeitos da dramática elevação das taxas de juros norte-americanas, decidida pelo Federal Reserve (Fed) sob PaulVolcker, os efeitos do segundo choque do petróleo e os da grave recessão sincroniza danos países ricos em 82. Segundo, porque crises dessa magnitude demandam algum tempo para que, por meio do debate, de novos e melhores dados, de novas e melhores interpretações, do reconhecimento de que fatos não deixam de existir porque são negados, se explorem mais a fundo as convergências possíveis.

Mas em boa parte também porque grandes bancos de países desenvolvidos simplesmente não estavam preparados para reconhecer, nos seus balanços, deságios expressivos dos valores de seus empréstimos a países endividados, dadas as implicações para seu capital. Ao longo de sete anos os reguladores e supervisores bancários tiveram de mostrar flexibilidade e monitorar de perto as provisões e reservas dos grandes bancos. O Plano Brady, anunciado em março de 1989, representou o reconhecimento oficial, afinal, de que um dólar no balanço dos bancos não valia exatamente cem centavos, que as obrigações de vários países endividados não poderiam ser honrados nas bases originalmente contratadas e que havia uma solução, via substituição negociada da dívida antiga – reduzida – por novos instrumentos da dívida.

Por que o Plano foi bem-sucedido? Por três razões, a meu ver: primeiro, porque não era uma camisa de força geral nem para devedores nem para credores, mas reconhecia, na partida, que cada caso era um caso e que as negociações seriam complexas porque envolveriam redução ou do estoque da dívida ou de seu serviço: segundo, porque os credores privados sabiam do apoio de governos dos países desenvolvidos às renegociações e que os EUA, pelo menos, estavam dispostos, sob certas condições, a fazer emissões especiais de títulos de 30 anos para garantir o pagamento do principal ao fim do período; terceiro, porque os credores perceberam logo que não teriam a escolha de ficar de fora da negociação e de seu resultado se ao final este lhes parecesse inadequado. Que o plano foi bem-sucedido pode ser visto pelo fato de que cerca de 18 países, 11 na América Latina, cada qual à sua maneira, reestruturaram suas dívidas externas.

Sobre a terceira questão – se haveria algo útil da experiência passada para a Europa –, só posso dizer que havia, sim, no processo que levou ao Plano Brady, uma visão de que os principais fatores de risco para um país estão ligados a dificuldades de lideranças políticas, tanto de devedores quanto de credores, em reconhecer realidades fiscais decurto, de médio e de longo prazos – aí envolvidas necessidades fiscais de eventuais resoluções de crises bancárias. Nessas áreas, não faz muito sentido pretender dar lições a outros sobre como melhor proceder. É melhor dar o exemplo. Ou, pelo menos, reconhecer coisas positivas nos outros.

Em discurso de dez dias atrás, o presidente do Fed, bem Bernanke, mencionou o que os EUA poderiam aprender com bem-sucedidos países emergentes em termos de crescimento de longo prazo. E vale ler a lista de Bernanke pensando no Brasil: “... a importância de políticas fiscais disciplinadas, os benefícios da abertura comercial, a necessidade de encorajar a formação privada de capital enquanto se realizam necessários investimentos públicos, o foco no retorno do investimento em educação e na promoção do avanço tecnológico e a importância de um contexto regulatório que encoraja o empreendedorismo”.

Deixo ao leitor avaliar se estamos em condições de dar lições a outros países, mais ricos emtodas essas áreas. E se talvez não fosse melhor que estivéssemos muito mais voltados para nossas próprias encruzilhadas, que não são as mesmas com que se defrontamos países ricos. Mas não menos importantes por causa disso. Muito pelo contrário.

* Economista, foi ministro da fazenda no governo FHC / Email: malan@estadao.com.br

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, 09 de Outubro de 2011, A2

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Apresentação das Propostas do Movimento RECRIAR o CREA-SP

Convite Plenária Valinhos


Estarei nesta sexta-feira em Valinhos para apresentar 
as Propostas do Movimento RECRIAR o CREA-SP com o objetivo de recriar o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo.


Dia 23/09, sexta-feira, às 19h.
Hotel Itapema – Av. Independência, 754 – Centro – Valinhos.


Se você estiver na região ou conhecer algum engenheiro que esteja, por favor, divulgue e prestigie.


O Movimento Recriar o CREA SP precisa do seu apoio para multiplicar a nossa força.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Emergentes em socorro à Europa

por Jomázio Avelar

     Parece sonho o motivo do encontro noticiado de que o Brics se reunirá em Washington dia 22. Jamais seria imaginado no passado que a Europa, cuja história de glórias, cultura, conforto, finesse, que afinal por tanto tempo conduziu o mundo, viesse a necessitar de ajuda dos países emergentes. O que sempre se leu e ouviu foi que os países emergentes e os subdesenvolvidos não administravam bem suas economias, seus governos, isto comparado com os regimes europeus.
   Dois empreendimentos devem ser trazidos para análise a fim de oferecer algumas explicações da mencionada situação: a unificação europeia e a globalização. O primeiro sempre se afigurou de arrojo incomensurável envolvendo todos os aspectos, os econômicos, sociológicos, culturais, e finalmente os políticos. A unificação começou com cinco países, depois estendeu-se para doze e finalmente vinte e cinco. Benesses jamais vistas ingenuamente objetivando homogeneização dos padrões econômicos de países como Portugal, Espanha, Grécia, Turquia, com investimentos a fundo perdido para construir infraestrutura. Regras foram estabelecidas sujeitando todas as economias do bloco. Tratados diversos foram assinados, muitos deles submetidos a referendo individualmente em cada país com rejeição por diversos, culminando com a tentativa fracassada de referendar um projeto de Constituição para a Federação Europeia. Esse gigantesco empreendimento em fase de implantação sem a devida tratativa da concepção, vale dizer experiência única pelo porte e natureza na história da humanidade.
    O segundo foi formulado e lançado a nível internacional pelos EUA e Inglaterra nos governos Reagan e Thatcher, usufruindo de condição tecnológica da informatização e automação coincidentes com a aplicação dos microcomputadores em rede mundial levando as chamadas comunicações em tempo real de velocidade, precisão, resolução jamais vistas. Esse também gigantesco empreendimento está implantado sujeitando a humanidade a processos de consequências ainda não compreendidas, e reduzindo a períodos cada vez menores a distância entre os episódios inovadores de tecnologia.
    Diante de empreendimentos tão grandes em implantação e gerenciamento e com mudanças nada menores acontecendo no país império da atual era, assusta a notícia de que Brasília, pelas palavras de Guido Mantega, informava que os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) se reunirão para avaliar como poderão socorrer a Europa.
       A notícia parece informar por parte do Brasil pretensão descabida. O Brasil não tem porte nem força econômica para tal propósito, e ao se propor a tanto desvia-se de seu real papel como nação de preparar-se para tirar melhor proveito da situação. Esquece-se de que o Governo Federal sofre da mesma doença dos países europeus, deve muito e paga muitos juros (R$ 229,5 bilhões em 2010) para quem não tem recursos para construir a infraestrutura que muito contribuiria para reduzir o “custo-Brasil”, o que daria maior competitividade aos produtos brasileiros, juntamente com outras medidas, como instrução do povo e reformas estruturais a muito recomendadas e inadiáveis, para fortalecer a economia brasileira e gerar reservas provenientes da produção como faz a China, e não como o Brasil que gerou reservas às custas do crescimento da dívida pública interna.
      Assim, parece à esta modesta opinião que melhor seria ficar quieto, observar, fazer o dever de casa, e fundamentalmente limitar-se a fazer o que pode como país. Por que ajudar a Europa, quando Brasil não participou da decisão de unificar a Europa ou dos descuidos dos EUA? Algum país veio socorrer o Brasil quando se batia com a inflação? O caminho é deixar a vaidade e ingenuidade de lado, “baixar a bola” e adotar políticas fiscais e monetárias responsáveis, administrar adequadamente o endividamento, garantir a estabilidade dos investimentos e preservar a confiança dos investidores. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O Profissional do Século XXI

Amigos,


Para quem não teve a oportunidade de assistir, segue a minha entrevista no Programa O Profissional do Século XXI direto da TV Uol.


Veja o programa na íntegra aqui.










segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Crise. O que fazer?

por Jomázio Avelar

   O remédio utilizado pelos países desenvolvidos para debelar a crise financeira de 2008 está apresentando agora a conta. Sem discutir o remédio em si, a não medicação das consequências do mesmo as tornaram maiores que a doença primeira. Usou-se o Estado para salvar os mercados, agora aquele está em condição grave.
   O Brasil desfruta de condição privilegiada para tirar bom proveito da crise de 2011. Poderá convertê-la em oportunidade. O País pagou R$ 222,9 bilhões em 2010 como despesa do serviço da dívida pública interna. Se forem reduzidos os juros de remuneração da Selic para metade ela ainda ficará alta o suficiente para atrair investidores (arbitragem), e assim o governo federal irá promover economia de R$ 110 bilhões.
   Esta economia poderá ser investida na construção da infraestrutura, anualmente. Esta é a oportunidade. Em poucos anos o “custo-Brasil” terá redução sensível e os produtos brasileiros se beneficiarão de maior competitividade no comércio exterior. Essa decisão atenuaria a pressão de valorização do real, e com juros mais baixos seria incentivada a atividade produtiva com reflexos significativos na preservação do mercado interno.
  Toda a sociedade se beneficiaria dessa decisão, mas os profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia e outros afins teriam benefício direto, na geração de contratos para as empresas e ocupação para os profissionais. As estradas poderiam ser melhoradas, as ferrovias reconstruídas, o saneamento básico universalizado, aeroportos, portos, empreendimentos de produção-transmissão-distribuição de energia implementados, agronegócio, agricultura, e outros. E ainda, saúde, educação e segurança também.

sábado, 3 de setembro de 2011

Comece o feriado de 7 de setembro com os ouvidos no rádio



Neste feriado de 7 de setembro, irei participar do Programa Tupi Serviços ao vivo na Rádio Tupi AM.


Será das 08h às 09h.


Conto com a sua audiência!



Quarta-feira, dia 07/09
Radio Tupi AM - sintonia 1150
O programa também será transmitido ao vivo pela internet aqui.




sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Miando na árvore errada

Comentário sobre o artigo abaixo:

Estão os engenheiros com adequado discernimento tomando atitudes em favor de seus interesses? Nas eleições do CREA-SP os engenheiros estão avaliando corretamente os candidatos, para fazer a escolha que melhor consulta seus interesses?


Você já leu os currículos dos candidatos ? 

Acesse aqui repasse para seus amigos.

Opinião

Miando na árvore errada
* LUÍS EDUARDO ASSIS

    Depois de tórrida paixão e juras de amor eterno, parece que a fascinação dos analistas internacionais pela economia brasileira arrefece. Aqui e ali, lentamente, surgem comentários que levantam dúvidas sobre a consistência do crescimento que temos festejado. O argumento mais recente é tão dramático quanto equivocado. Há cassandras que defendem a ideia de que a economia brasileira está se aproximando de um colapso provocado pelo esgotamento de um ciclo de crédito. Com a alta das taxas de juros, elevou-se o comprometimento com o serviço da dívida, que teria alcançado 28% da renda, ante 16% nos EUA. A inadimplência cresce e os bancos reduzem os empréstimos,o que só faz agravar o quadro. Como normalmente o crédito deteriora apenas depois da queda da renda e do emprego, essa antecipação indicaria um problema estrutural de grandes proporções.
   Ora, é fato que a inadimplência tem crescido,no rastro das medidas anti-inflacionárias tomadas pelo próprio Banco Central. Mas há vários elementos que desautorizam a previsão de que estamos no limiar de uma ruptura. Em primeiro lugar, o sistema bancário brasileiro sempre foi estritamente normatizado pelo Banco Central, que não em barcou na ideia da desregulamentação.
     O mercado de produtos derivativos, por aqui, continua incipiente e na sua quase totalidade os empréstimos permanecem nos livros dos bancos originadores até o término de seus respectivos prazos. Isso induz os emprestadores a uma análise mais rigorosa dos riscos de crédito, já que a relação é duradoura. Também os empréstimos imobiliários representam entre nós uma pequena
fração do crédito total (4%).
     O núcleo da crise financeira que ainda assola os países ricos foi o mercado imobiliário, justamente porque a concessão indiscriminada de crédito – que era repassado adiante numerosas vezes mediante a utilização de engenhosos derivativos–gerava a demanda necessária para a valorização dos próprios ativos que garantiam esses empréstimos. Disso resultou um círculo vicioso que estimulava novas concessões de empréstimos nas quais pouco se analisava a capacidade de pagamento do mutuário, já que a valorização da garantia tornava o negócio interessante. Não temos nada disso aqui.
   Nossos problemas são outros. Nada indica que aqui teremos uma súbita parada no crescimento por conta da necessidade de digerir dívidas do passado. A inadimplência, ainda que alta, está sob total controle, os bancos são sólidos e rentáveis e a economia caminha para um pouso suave. Claro, o Brasil não é uma nova China. Embriagamo-nos como crescimento de 7,5% no ano passado, o maior desde 1986, enquanto há exatos 20 anos consecutivos a China cresce acima desse nível. Mas também não estamos encalacrados com dívidas que esclerosam os dutos econômicos e impedem o crescimento.
      Em que pese o aumento do crédito, o total da dívida como proporção da renda líquida das famílias está em 42%, muito baixo do mesmo indicador para o Reino Unido (171%), EUA (104%), Alemanha (99%) ou Itália (88%). O total de crédito como proporção do PIB estabilizou-se, depois de forte crescimento, em 46%-47% do PIB, com apenas 37% deste montante dirigido para consumidores pessoas físicas.
   O cálculo do comprometimento da renda é de metodologia frágil e impede qualquer conclusão. Não há risco de estouro da bolha de crédito pela boa razão de que ela não existe. O gato subiu em outra árvore. Melhor seria nos preocuparmos com os juros altos; com a apreciação exagerada do real, que pode reverter e assustar os incautos quando o quadro internacional não for tão favorável para nós; coma enorme carga tributária que recicla recursos por meio do governo e transforma dinheiro bom em dinheiro ruim; e, principalmente, com a incapacidade de reduzir o crescimento dos gastos públicos, o que ameaça a inflação. Nossa agenda está cheia de problemas. Não precisamos nos importar com falsas questões.

* ECONOMISTA. FOI DIRETOR DE POLÍTICA MONETÁRIA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL E PROFESSOR DA PUC-SP E FGV-SP / E-MAIL: LUISEDUARDOASSIS@GMAIL.COM

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, 06 de Agosto de 2011, B2.

sábado, 20 de agosto de 2011

Os problemas e soluções da engenharia e construções das grandes metrópoles

Amigos,


Nesta segunda-feira, estarei participando de um debate ao vivo na rádio Tupi AM para discutir os problemas e soluções da engenharia e construções das grandes metrópoles.


Estarão participando do debate comigo:


- Vladimir Alves de Souza, jornalista
- Deputado Paulo Maluf, Engenheiro Civil Industrial
- Carlos Alberto Laurito, gerente do setor de Relações Institucionais do SINICESP – Sindicato da Industria da Construção Pesada do Estado de São Paulo

Conto com a audiência de vocês!

Segunda, dia 22/08
Das 8h às 9h.
Radio Tupi AM - sintonia 1150



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Engenharia com planejamento


"Brasil está sendo visto com olhos benevolentes dos que estão mergulhados no rescaldo da crise financeira de 2008. Aquela crise de natureza estritamente financeira, pois de negócios financeiros, foi a crise dos ricos. No Brasil, meia dúzia de ricos foram afetados..."


Este é o início do artigo publicado por Jomázio Avelar no site AECweb, o Portal da Arquitetura, Engenharia e Construção.


Para ler o artigo completo direto no portal AECweb, clique aqui.





terça-feira, 16 de agosto de 2011

Veja a entrevista apresentada ao vivo na internet sobre o Recriar o CREA SP

Confira no canal do Jomázio do Youtube, a entrevista apresentada ao vivo na internet sobre o Recriar o CREA SP.


Você vai conhecer mais sobre o Movimento  e tomar conhecimento sobre os principais problemas e desafios que os profissionais de engenharia, arquitetura e agronomia enfrentam hoje no país.


A entrevista foi dividida em 3 partes. Vale a pena ver!




Recriar o CREA SP na Demais TV - Parte 1


Recriar o CREA SP na Demais TV - Parte 2


Recriar o CREA SP na Demais TV - Parte 3



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Confraternização do movimento Recriar o CREA-SP


É amanhã, participem da primeira confraternização do movimento Recriar o CREA-SP, sábado, às 12h30

Restaurante Boi na Brasa

Rua Marquês de Itu, 188 – Vila Buarque
(próximo ao Metrô República)

Escolha do local de votação para as eleições do CREA SP 2011

Amigo,


Você sabia que é possível escolher o local de votação mais conveniente para votar nas eleições do CREA SP 2011?


A escolha do local de preferência vai até domingo, dia 14 de agosto.


Escolha aqui.


Saiba mais no blog do Movimento Recriar o CREA SP.




Conto com você!


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Novo Blog do Movimento Recriar o CREA SP está no ar!

Amigos,

O novo Blog do Movimento Recriar o CREA SP está no ar.
Façam uma visita, conheçam o Manifesto do Movimento e divulguem para seus amigos.

Visite agora o novo Blog do Movimento Recriar o CREA SP

Conto com vocês para que a nossa causa ganhe força e chegue a cada vez mais pessoas.

Obrigado!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Confraternização do Movimento Recriar o CREA SP


Amigos,

Convidamos todos a participar do primeiro almoço de confraternização do Movimento Recriar o CREA-SP. Uma excelente oportunidade para nos conhecermos melhor e consolidarmos ainda mais o movimento.


Sábado, 13 de agosto, às 12h30
Restaurante Boi na Brasa
Rua Marquês de Itu, 188 – Vila Buarque
(próximo ao Metrô República)


Menu com 2 opções de cardápio: feijoada ou espetão
Bebidas: refrigerante ou cerveja


Convites:
Podem ser reservados pelo e-mail movimento@recriarocreasp.com.br ou pelo telefone (11) 7475-3032. 

Valor:
R$ 25,00* por pessoa (pagamento realizado na chegada ao evento)
* Incluindo apenas uma bebida por participante.

Estacionamento:
- Convênio com o Estapar na Rua Marquês de Itu, 181
- Convênio com o Área Park, na esquina da mesma com a R. Rêgo Freitas.
Retirar o cupom a ser validado pelo “Boi na Brasa” ao final do evento.
Preço: R$ 10,00 para as primeiras 2 horas.



Contamos com sua participação, bem como de seus amigos simpatizantes da nossa proposta.


Saudações,

Jomázio Avelar
Coordenador do Movimento Recriar o CREA-SP