sexta-feira, 29 de julho de 2011

Encontro de Família

Colegas de profissão,

Tenho me dedicado com afinco ao trabalho de elaboração programática e de divulgação do conteúdo e ações do “Movimento Recriar o CREA-SP”.  Tem sido prazeroso e realizador; inúmeras palestras e debates com nossos colegas de profissão.
Agora, no próximo final de semana, permito-me pequeno desvio de rota para atender um chamado familiar.

Minha família teve sua origem em 1900 na pessoa de meu avô; somos hoje 476 descendentes que se reúnem sagradamente no último final de semana de julho, todos os anos.

Honra-me ter sido o idealizador das reuniões que já avançam três décadas após o falecimento do patriarca. Mas não basta ter a idéia, é preciso implementá-la e mantê-la, dar a ela sentido para cada um e alimento familiar e humano para todos.  Sempre agradeço a Deus por ter concedido a inspiração e pela obra que neste final de semana é celebrada por toda a família: a UNIÃO em torno do que ele, nosso avô, significou e ainda significa até hoje para todos nós.

O fato de ter sido criado nesse ambiente familiar amplo, forjou em mim valores que me levaram ao cooperativismo numa visão sólida de trabalho pelo bem-comum e compreensão de que só há sucesso se todos forem bem sucedidos; de vencer porque todos são vencedores; no eventual insucesso todos sofremos menos; na dor estamos unidos para superá-la; as grandes causas são para todos e as vitórias também de todos.

Sou assim. Vim para realizar. Realizar é meu Ativo. Passivo é sempre pequeno face ao Ativo. Sempre apuro resultados que não são meus; Deus já os havia destinado previamente por Sua sublime e superior sabedoria face à infinita fraqueza e estreiteza de visão dos homens, ignorando que a verdade é a condição fundamental da virtude.

Bom final de semana!

Jomázio, eng

segunda-feira, 25 de julho de 2011

OAB repudia advogado da ‘ética de bandido'

Jefferson Badan defende criminoso que participou de latrocínio na USP e, em entrevista anteontem, disse que quem é do crime não entrega parceiro

William Cardoso

A declaração do advogado Jefferson Badan associando o crime a uma profissão e dizendo que todo bandido tem ética foi repudiada pela seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP). A afirmação de Badan foi feita anteontem, em defesa de Irlan Graciano Santiago,de 22 anos, que participou em18 de maio do assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24, no câmpus da Universidade de São Paulo (USP), no Butantã, zona oeste da capital.

Durante entrevista coletiva, o advogado foi questionado sobre o motivo pelo qual o cliente não contaria quem foi o comparsa na ação que matou o estudante. “Quem é do crime nunca entrega parceiro. Todo bandido tem ética. Você é um cara experiente na área criminal e sei que está fazendo essa pergunta simplesmente por fazer, porque você sabe que todas as profissões têm ética. E, na sua profissão, se tiver um repórter na sua frente, a ética dele é dar espaço para você também trabalhar”, afirmou Badan.

O presidente da OAB-SP, Luiz Flávio D’Urso, diz que a entidade repudia a afirmação do advogado, mas explica que não houve uma infração ao Código de Ética da própria categoria. “O advogado, na hora em que está realizando a defesa, tem imunidade em relação às suas declarações. Elas não trazem a ele consequência direta. Agora, o repúdio cabe à Ordem fazer, porque foi algo que ultrapassou os limites de defesa do cliente e alcançou toda a nossa classe. Cria uma imagem negativa da advocacia para a população, algo irreal.”

D’Urso afirma que na segunda feira haverá uma reunião da diretoria da OAB para definir se será o caso de tomar alguma outra providência em relação a Badan.

Confusão. Segundo o presidente da OAB-SP, Badan confundiu conceitos ao falar sobre ética no crime.“É uma manifestação infeliz. A atividade criminosa não é profissão, é crime. É inadmissível estabelecer qualquer relação”, afirma. D’Urso diz que Badan pode se retratar publicamente para superar o fato.

Mestre em Filosofia do Direito e professora de Ética da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Celeste Melão afirma que Badan não infringiu o estatuto da OAB, mas que deveria ser mais zeloso com as suas declarações. “A ética está acima da conduta, é a possibilidade de construir comportamentos que estruturem o bom, o belo e o justo. Não se pode falar disso em um ambiente de ilícitos. É, quando muito, um acordo para a sobrevivência.”

Para o desembargador Antonio Carlos Malheiros, o advogado falhou. “Foi uma declaração equivocada.Não é ética coisa nenhuma. O que foi chamado de ética por ele é um código de conduta que rege a lei do silêncio.”

O Estado tentou contato com Badan ontem, mas ele não respondeu até as 23 horas. Mesmo assumindo a participação no assassinato do estudante, o cliente de Badan foi liberado por ter se apresentado, não ter antecedentes criminais e possuir endereço fixo. Responderá em liberdade.

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, 11 de Junho de 2011, C9.



Comentário:

A OAB/SP se pronuncia e age. Em situação semelhante o CREA-SP se omite. 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Para Temer, País assiste ‘incólume’ à crise europeia

No Rio, vice diz que situação econômica de países ricos é preocupante,mas Brasil pode comemorar; em São Paulo, Lula cobra medidas de Obama

Alfredo Junqueira / RIO
Fernando Gallo / SÃO PAULO

    O vice-presidente da República, Michel Temer, disse ontem no Rio que, enquanto os Estados Unidos e países europeus enfrentam sérios desafios na economia, nessa área “o Brasil ainda pode comemorar”. “Temos notícias do que acontece hoje na Europa e até, de maneira preocupante, nos Estados Unidos. Mas nós aqui estamos incólumes”, comparou Temer,ao chegar à Associação Comercial do Rio de Janeiro, que comemorava seus 202 anos de vida.
    “Fala-se tanto da inflação e nós sabemos que isso gera expectativa. O governo está sabendo controlar essa expectativa”, prosseguiu Temer, acrescentando que a inflação “está absolutamente sob controle, o País vai bem econômica e institucionalmente.”
    Temer destacou ainda o plano de combate à miséria e as ações de segurança na fronteira como os principais avanços dos seis primeiros meses do governo Dilma. Na solenidade, ele recebeu as medalhas Pedro Ernesto e Tiradentes, da Câmara Municipal e da Assembleia do Rio.
    A comparação entre a economia brasileira e o Primeiro Mundo foi abordada também, em São Paulo, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele chegou a criticar diretamente, pela situação, o presidente americano Barack Obama.
    Convidado ilustre de um congresso da União Geral dos Trabalhadores (UGT), no Anhembi, Lula disparou críticas contra EUA e Europa: “Nós estamos vendo Espanha, Portugal e Grécia numa situação delicada. Tudo isso por conta de uma crise que não foi causada pelos pobres”, comentou o ex-presidente. “E a gente não pode aceitar que os americanos façam ajuste na sua política fiscal às custas da desvalorização do dólar, que cria um prejuízo ao comércio dos países mais pobres do mundo”.

    Marolinha. “Enquanto o Obama já está há mais de dois anos sem resolver a crise americana, enquanto a Europa já está há mais de dois anos sem resolver a crise na Europa (sic), aqui no Brasil nós avisamos que a crise ia ser uma marolinha, que ia chegar por último e ia embora primeiro e foi exatamente o que aconteceu”,disse Lula à plateia de sindicalistas.
   Depois de comparar a rapidez com que o governo brasileiro debelou os efeitos da crise com as dificuldades até hoje enfrentadas pelos países ricos, o ex-presidente concluiu: “Aqui demoramos sete dias para resolver o problema do financiamento de carro. O Obama demorou sete meses nos Estados Unidos.”
   Segundo o ex-presidente, a nova política industrial que a presidente Dilma Rousseff vai lançar em breve tem como objetivo minimizar os efeitos do real valorizado e tornar as empresas brasileiras capazes de competir com as chinesas. “Tem muita gente que se queixa de que tem muito produto chinês entrando noBrasil. É preciso que a gente tome as medidas que tiver que tomar.”

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, 16 de Julho de 2011, A6.

Comentário:

    A afirmação dos políticos no texto acima pode levar à interpretação de tratar-se de comportamento “me engana que eu gosto”. A situação do Brasil não é tão boa quanto apregoam: o Governo Federal pagou R$ 220 bilhões em juros da dívida pública interna em 2010. Enquanto isso não tem recursos para investir na infraestrutura material, o que afeta diretamente a competitividade dos produtos e a produtividade da economia brasileiras. Sendo os engenheiros os maiores prejudicados, dado tratar-se de seu mercado de trabalho, surpreende que as instituições que compõem o setor da Engenharia mantenham-se inertes e contemplativas. A união de todas as instituições CREA-SP, entidades da Engenharia e sindicatos patronais principalmente é inadiável para atuar visando o interesse nacional no Brasil.
   O “custo-Brasil” continua o mesmo, os impostos (carga tributária de 40%), o câmbio, a abundância de crédito, os oligopólios, a concentração empresarial com redução da concorrência e o otimismo dos consumidores que estão produzindo o País mais caro, cada vez mais, mostram que o Brasil não está tão bem administrado como possa parecer.
    Cidadãos, dentre eles os engenheiros, estejam atentos, a conta sempre vem para o contribuinte pagar.
Não se trata de fazer oposição ao Governo, que não é o propósito, mas de atuar no interesse do Brasil, fazendo a parte que cabe aos engenheiros. Afinal, a opção foi uma República Democrática.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Um profissional sempre será o Artífice


Jomázio Avelar

   “Derrotar um inimigo que ameaça nossa visão de mundo, os próprios valores que acreditamos serem capazes de nos proteger, é a maneira mais rápida de acalmar a ansiedade existencial”, citação do psicólogo social Tom Pyszcynski da Universidade do Colorado/EUA.
   Parece uma orientação sábia e aplicável a situações de escolhas. As atividades humanas impõem mudanças permanentes tais que a certeza é a incerteza. Decisões que afetam destino de pessoas seja no estabelecimento de missões de instituições, seja nos processos procedimentais, ou mesmo na avaliação de resultados, aplicáveis a bens ou serviços, ou a conhecimentos, implicam estar ancoradas em valores e visão de mundo de cada um dos competidores envolvidos nas escolhas.
   Na época atual as realizações precisam estar fundamentadas em projetos auto-sustentáveis; não há espaço para a improvisação, sob pena de comprometer a eficácia do objetivo e a eficiência dos procedimentos.
   Nenhum projeto se revela sustentável sem base em pesquisa qualificada que é, na essência, a transformação de dinheiro em conhecimento, e na sequência, a inovação que transforma conhecimento em dinheiro, bem citado pelo ex-vice presidente da 3M, Geoft Nicholson.
   Inúmeros problemas podem ser elencados como pendentes de solução. Por exemplo, o tempo de produção de empreendimentos imobiliários na cidade de São Paulo chama a atenção e situa-se no âmbito das atividades da Arquitetura e Engenharia a requerer nossa atuação e empenho.
   Estudo recente trazido à luz por divulgação da imprensa nos mostra que desde a decisão pela compra do terreno para empreender a implantação de um edifício habitacional até a entrega das chaves, decorrem 83 meses, ou 6 anos e 11 meses. Cumpre ressaltar que o prazo necessário para Engenharia e Arquitetura, que inclui elaboração dos projetos e conclusão da construção, é de 2,5 anos. O restante do prazo é consumido pelos procedimentos burocráticos.
  É efetivamente inaceitável diante de tanta velocidade dos instrumentos de processamento de informações e rotinas, denominados de informatização e automação, causando elevação de custo para compradores dos bens e afetando resultados operacionais das empresas, ambos fundamentais no interesse do País.
  É um problema que a Arquitetura e a Engenharia tem de resolver pela transformação dos procedimentos e é inadiável visto o prejuízo que causa.
   Problemas semelhantes na área da Engenharia Industrial e da Agronomia, bem como na dos Serviços e Comércio, existem e são de nossa responsabilidade dada nossa visão de mundo; dar soluções inteligentes e duradouras amparadas nos valores de nossas crenças.
   Os arquitetos e engenheiros, incluindo os agrônomos, em resposta à formação superior que receberam, muitos nas instituições públicas, forçosamente adquiriram visão que os responsabiliza com conduta de cidadão do mundo, quando não de cidadania profissional.
   Nessa conduta ele se dá o dever de servir a sociedade no mister de seu saber para geração de produtos de sua especialidade profissional. Por mais desenvolvidas e poderosas que sejam as corporações empresariais ou instituições públicas sempre a atividade do profissional representa o papel do Artífice, da perícia no fazer com responsabilidade de cidadão profissional. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A arma do sucesso chinês: boa educação


* JOSÉ PASTORE

    Na última reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (26/4/2011), a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de 75 mil bolsas de estudo no exterior até 2014, o que dá uma média de 18,7 mil por ano. Trata-se de excelente notícia, especialmente se essas bolsas se concentrarem nas áreas de ciências exatas, que são estratégicas para o desenvolvimento do Brasil.
    Essa ideia já havia sido ventilada por Dilma durante a campanha. Mas o anúncio definitivo veio depois de sua viagem à China.
    Os chineses já definiram sua arma para dominar o mundo: a educação. O país realiza uma colossal revolução na preparação de talentos para ciência e tecnologia. A China quer eliminar a diferença existente em relação aos Estados Unidos, ao Japão e à Alemanha e se apronta para ser o líder em pesquisa e desenvolvimentoe, consequentemente, na produção industrial até 2050. É isso que se lê no seu arrojado Plano Educacional para 2010-2050.
    Lembremos que a China cometeu um erro gravíssimo ao fechar as universidades durante a Revolução Cultural (1966-1976), mas o erro está sendo corrigido. Já no final da década de 1970, Deng Xiaoping promoveu avanços tremendos em todos os níveis da educação, em especial no universitário. De 600 faculdades existentes em 1978 o país passou para 2 mil em 2008 – e não para de aumentar. No ano de 2000, 40 mil jovens chineses foram estudar nas melhores universidades do mundo. Esse foi só o começo. Em 2008 eram 420 mil (110 mil só nos Estados Unidos), a maioria em cursos de pós-graduação (Amelie F. Constant e colaboradores, China’s Latent Human Capital Investment, Institute for the Study of Labor, abril de 2011).
    O Brasil também aumentou a exposição de seus jovens ao ensino no exterior. Mas as diferenças são colossais. Por exemplo,enquanto a China manteve, em 2009, 120 mil jovens nos Estados Unidos (a maioria empós-graduação), o Brasil tinha apenas 7,5 mil: 450 em cursos de curta duração (em geral de inglês), 3,7mil em cursos degraduação e apenas 3,3 mil em pós-graduação.
    A caminhada a ser vencida é enorme. Mas temos de reconhecer que os planos de Dilma são avançados. Ela pretende mais do que dobrar o número de bolsistas brasileiros nas ciências exatas. Certíssimo!
    Outro capítulo das reformas de Dilma é o Programa de Ensino Técnico (Pronatec), que busca criar cerca de 8 milhões de vagas nas escolas técnicas até 2014 –2 milhões por ano. Mais uma vez, certíssimo!
    É claro que esses são apenas números, enquanto, neste campo, o que mais conta é a qualidade do ensino. No plano educacional da China está sendo dada uma especial atenção a esse aspecto. O país tem 300 milhões de estudantes e 14 milhões de professores – todos eles cobertos por um programa de atualização de conteúdo e aperfeiçoamento didático. Uma enorme atenção está sendo dada à pré-escola para fazer os alunos aprenderem mais devagar, mas com maior profundidade.
    No campo administrativo, a China está descentralizando a gestão das escolas, passando a maior responsabilidade aos governos locais e sob o controle das comunidades. A propósito, a China conseguiu envolver todo o povo na discussão do referido plano, deixando claro que a melhoria de vida nas gerações atual e futura dependerá fundamentalmente não apenas de educação, mas de uma boa educação. Cerca de 75% dos chineses conhecem e apóiam o plano.
     Essa é uma outra diferença em relação ao Brasil. Entre nós, a maioria dos país fica satisfeita quando seus filhos conseguem um lugar nos bancos escolares, pouco se importando com o que e como as escolas ensinam seus filhos.
    Oxalá os planos de Dilma sejam concretizados e acompanhados com uma boa atenção à questão da qualidade do ensino.

* Professor da FEA-USP, é presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FECOMÉRCIO de São Paulo. Site: www.josepastore.com.br

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, 10 de Maio de 2011, B2.

Comentário:
    1. É auspicioso constatar que num país comunista a gestão das escolas está sendo descentralizada atribuindo “a maior responsabilidade aos governos locais e sob o controle das comunidades”. Essa orientação está arquivada no Congresso Nacional brasileiro como proposta protocolizada pelo Conselho Brasil-Nação para a Revisão Constitucional de 1993. É prática nos países em que a educação é universalizada e de boa qualidade.
    1. É louvável a meta do Pronatec do Governo Federal brasileiro, citada acima. Porém, a gestão e responsabilidade deveria ser atribuída aos Governos Estaduais, vista maior eficiência administrativa e resposta a demandas das empresas situadas na região respectiva. Também foi proposta integrante do Projeto Brasil-Nação na Revisão Constitucional de 1993.

    2. O envolvimento da sociedade nas decisões e na implantação de programas é uma arma que os governos brasileiros (de todos os níveis) tem deixado de utilizar. Essa arma é de energia imensa, eficaz e de custo baixo. Basta a decisão de praticar a democracia na gestão, ao invés de limitá-la aos processos eleitorais. A redução de custos e elevação da eficácia são enormes. Os comunistas chineses já viram; os democratas brasileiros ainda não viram.

    3. Dobrar o número de bolsistas brasileiros nas ciências exatas no exterior (3,7 mil na graduação e 3,3 mil na pós atuais) é muito importante, porém o esforço pela melhoria da qualidade do ensino das universidades brasileiras nas ciências exatas, especialmente na Engenharia (40.000) e nível técnico (20.000) é urgente e importantíssimo. Óbvio que é fundamental o nível de investimentos para que a economia absorva os profissionais, evitando que migrem para outras atividades como tem acontecido nas últimas décadas. E nisso as entidades de classe e os sistemas de regulamentação profissional não podem continuar se omitindo quanto à qualidade da formação e a ocupação na profissão.