segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mercado para engenheiros, arquitetos e agrônomos


A palavra mercado é usada à exaustão na economia pelos analistas, empresários, profissionais, não só para referir-se a produtos e serviços, mas também para ocupação (emprego).
Os profissionais de nível superior tão logo se formam procuram um emprego, objetivando obviamente ocupação.
Ocupação depende de investimento de infra-estrutura: todas atividades dependem de boa infra-estrutura para redução do custo e aumento da velocidade dos deslocamentos de produtos e pessoas.
A economia brasileira (custo-Brasil) peca, por exemplo, por basear os deslocamentos nos veículos rodoviários e aeroviários (energia petrolífera). Na prática não utilizamos deslocamentos por ferrovias e hidrovias ou cabotagem.
O poderio das nações é mais dependente da qualidade da população (educação, saúde, esportes, cultura e lazer) e de investimentos tecnológicos.
Investimentos nos setores que fortalecem o poderio do Brasil produz efeitos de longo prazo (25 anos), porém duradouros e com reflexos diretos na produtividade das pessoas e por conseqüência na produtividade e competitividade geral da economia brasileira.
A "dimensão de mercado-poder de compra" é questão de produtividade e não de massificacão de produtos (tem efeito efêmero).
O mercado para engenheiros, arquitetos e agrônomos é formado por esses ingredientes que devem ser objetivo permanente pelos próprios profissionais na eleição de seus líderes, seja em eleições gerais do País, ou mesmo nas eleições para entidades de classe, entidades de regulamentação (como CREA/SP), nas associações e entidades de profissionais.
Fora do comprometimento com tais responsabilidades pelos profissionais é abandonar-se individual e isoladamente à própria sorte, pois "uma andorinha só não faz verão" e a '"política é uma obra de arte coletiva". 

Um comentário:

Prof. Braga disse...

Na questão da infra-estrutura, o comprador é o Governo, e geralmente o fornecedor é uma "grande" empresa de construção.
Esse domínio do mercado pelas "grandes" resulta na falta de espaço para as empresas pequenas e médias, que são as que têm mais possibilidade de gerar empregos.
Não só os profissionais devem se reunir. É a vez das pequenas e médias empresas unirem-se e se fortalecerem.

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